Pink Floyd para matar meus demônios. Escolha errada.

Coração aperta, e tudo pela teimosia de querer sempre tudo do meu jeito...

Nojo

Cansei das pessoas.

Da sua mesquinharia. Dos seus métodos. Da sua proximidade falsa, do seu falho jeito de se relacionar...

O que importa para elas?
O que as faz se aproximarem?
As roupas que vestem?
A Victor Hugo que eu não tenho?
O carro que não me transporta?

A indiferença é ainda pior que a estranheza.
Ninguém se conhece verdadeiramente, é tudo falso, desde os sentimentos, as jóias, a beleza.

O que realmente importa?
O que realmente as interessa?
Quando precisam, esperam
Quando precisamos, têm pressa!

Bendito aquele que encontrou em sua vida a amizade. Mas toma cuidado: a verdadeira só se revelará quando estiveres na lama. Caído. Nesses momentos é possível alguém ajudar. São nesses momentos que descobres quem é digno de ser chamado de amigo.

O mundo está mesmo acabado, já dizia há tempos meu pai. Nunca acreditei nele. Sempre tive esperança nas pessoas. Ocorre que ele, assim como eu, agora, já cresceu. Ele não confia em ninguém, agora, nem sei se eu...

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Incrível estar abrindo minhas postagens de 2011 apenas em Maio, finalzinho. Parece que meses se passaram longe das lamentações cotidianas.

Acontece que elas vieram. E vieram por compensar os momentos em que eram esquecidas.

Se hoje eu desse adeus, quem se importaria? Alguém sentiria falta? Sentiria o peso da culpa? Saudades talvez?

23:30 de 26 de maio de 2011 - acho que não.